PERFIL JORNALÍSTICO: Ana Rosa Martins

CONSTRUINDO UMA CARREIRA DE SUCESSO

Com 20 anos dedicados à fabricar doces, tortas e salgados Ana Rosa Martins, não descartou o sonho de ser mãe, hoje segue em voos mais altos na abertura da franquia dedicada ao ramo da panificação e confeitaria 


Eddu Martins, Jornalista.
08/07/2020

 
Muito esforço. É assim que a microempresária Ana Rosa Martins descreve a sua chegada ao grande negócio da panificação e confeitaria.  Especialista na arte de confeitar, ela se recorda dos tempos em que aprendeu o ofício em casa, desenvolvendo o gosto pela culinária. “Sempre gostei de cozinhar e descobri que a confeitaria poderia ajudar nas despesas da casa, então comecei a fazer bolos e salgados para a família, amigos e vizinhos”, conta.

Depois de aperfeiçoar em cursos de culinária, consolidou-se como uma das boleiras mais conhecidas do Bairro Estrela Dalva, Região Nordeste de Belo Horizonte, onde mora até hoje.  Assim o tempo passou, e Ana, sempre atendeu aos pedidos dos clientes, fazendo disso um sustento mensal para a família. Rapidamente os bolos e salgados dela, começaram a evoluir, surgindo novas demandas e outros produtos que agregavam valor ao seu trabalho, ampliando as opções oferecidas aos clientes. 

Em meio a tudo isso Ana Rosa, não descartou o desejo de ser mãe. Mas a maternidade não foi tarefa fácil, pois ao fazer exames periódicos ela foi diagnosticada com Síndrome do ovário policístico, distúrbio hormonal que causa um aumento no tamanho dos ovários, com pequenos cistos na parte externa deles. O médico disse que ela começaria a fazer uma bateria de exames e a possibilidade de engravidar era muito pequena quase zero. Mas como seu grande sonho na época era de ter filhos, não desistiu, depois de uma série de tratamentos e contra as estatísticas da medicina teve três filhos, Bernardo (35), Marina (29) e Natália (23).

A primeira gestação não teve grandes obstáculos, assim também como a segunda, mas na terceira gravidez da casula Natália, enfrentou algumas dificuldades. Engravidou após os 44 anos, sendo de risco e propensa a ter alguns problemas em sua evolução. Ana Rosa acompanhou com cuidado durante todo tempo e correu tudo bem. Porém, após o nascimento o leite para a amamentação secou, na época ela contou com o apoio da sobrinha Gisele Alves que tinha engravidado também. 

Após o nascimento dos filhos, Ana Rosa decidiu retomar a sua carreira profissional, buscando novos desafios de trabalho na abertura do próprio negócio: Ana Rosa Confeitaria. Tendo em vista a necessidade de ajudar a família e tornar-se uma microempresária de sucesso. 
 
  
COMO VEIO A IDEIA E A NECESSIDADE

Diante dos desafios da vida financeira e por não trabalhar formalmente foi obrigada a buscar uma alternativa de renda para ajudar o seu primeiro marido. Foi aí que surgiu a ideia e por ter habilidades na cozinha, começou a fabricar em sua casa roscas, doces e tortas para complementar a renda. O negócio deu tão certo que aos poucos ampliou o mercado mineiro de gastronomia e a levou a abrir sua própria franquia. A dimensão fez com que se especializasse na área para atender o mercado cada vez mais exigente.

 Em 2010, quando ainda em casa, fabricando salgados e doces, seu sobrinho Paulo Henrique com visão empreendedora percebeu seu grande potencial para o ramo da panificação e confeitaria. Construíram então uma grande parceria de negócios com a proposta de um espaço dedicado para fabricação de pães, doces e bolos. Hoje a loja está situada na Rua Áustria, 86 - Estrela Dalva, Belo Horizonte tornando-se um grande empreendimento.  A participação de Ana Rosa na idealização do projeto iniciou-se antes mesmo da sua criação, quando aceitou entrar em sociedade, com o sobrinho, acompanhou de perto a compra, a construção e montagem da franquia. 

Ela atende tanto o consumidor local como também comercial que abrange padarias, shoppings e lanchonetes levando a marca “Ana Rosa Confeitaria” a ser reconhecida nacionalmente, concedendo entrevistas para o setor de panificação além de participar de feiras como a Amipão (Associação Mineira de Panificação) que acontece anualmente no Expominas. “Ser dona do próprio negócio tem suas delícias, como a liberdade de trabalhar com o que gosta e ama fazer” A declaração é da microempresária Ana Rosa Martins. 

 A microempresária conta que o seu empreendimento é de muita tradição, com oito anos de funcionamento e clientes fiéis desde a abertura. “A confeitaria já tem a sua história, uma relação com o público e a cidade. É uma experiência muito prazerosa para minha vida”, diz.

Empreender hoje no país pode trazer alguns obstáculos, mas a dica é trabalhar arduamente, focando no seu proposito e saber a opinião do cliente e o que ele busca. Segundo ela, o negócio é uma oportunidade de exercitar sua própria paixão pelo o que faz. “Eu posso me permitir a colocar o meu estilo e minhas referencias no trabalho, não foi fácil, mas posso contar com grandes parceiros”, conclui. 

 Ana Rosa conseguiu construir uma história profissional consolidada e uma linda família. Ela é muito querida por todos os parentes, irmãos e sobrinhos, garante que conseguiu acompanhar cada fase da vida dos filhos, um deles o mais velho Bernardo está casado, mas ela não deixa de saber notícias, mesmo que de longe: aguarda a chegada da primeira neta amada, Giovanna. Conciliando a maternidade com a atividade profissional e com os filhos mais independentes, ela busca estar sempre atualizada para manter a proximidade com as novas gerações e preservar os momentos em família.




Fotos de divulgação: Ana Rosa Confeitaria

**Matéria Produzida Antes da Pandemia**

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